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Segundo o relatório de 2017 Valuing Our Clothes: the Cost of UK Fashion afirmam que em 2017 no Reino Unido, existiam 3,6 mil milhões de peças de roupa por vestir nos armários.

Segundo dados da APA – Agência Portuguesa do Ambiente (divulgados recentemente pelo DN), em 2017 foram recolhidos cerca de 200 756 toneladas de resíduos têxteis nos contentores de resíduos urbanos, o que representa cerca de 4% do total de resíduos produzidos em Portugal (perto de 4,75 milhões).

Estima-se que em 2030, o nível total de resíduos de vestuário possa chegar aos 148 milhões de toneladas equivalente ao desperdício anual de 17,5kg por pessoa em todo o planeta.

Em Portugal, cerca de 40% dos resíduos plásticos ainda são colocados em aterros. O país produz e importa grandes quantidades de embalagens, com uma baixa taxa de reciclagem e uma alta quantidade acumulada no meio ambiente. A nível global, a produção de plástico atinge 345 milhões de toneladas por ano, sendo a Europa o segundo maior produtor com 64,4 milhões de toneladas em 2017. O relatório destaca o problema das embalagens de plástico de uso único, que levam centenas de anos para se decompor, com efeitos desconhecidos na saúde humana. A poluição nos oceanos tem vindo a aumentar o que  faz com que ela seja considerada uma ameaça, pois existem estudos que comprovam isso e  a cada ano são despejados cerca de 8 milhões de toneladas de plástico nos oceanos. Em Portugal, os plásticos são a maior fonte de resíduos no ambiente, seja como microplásticos ou macroplásticos encontrados em praias e ingeridos por animais marinhos.

O consumo de têxteis na UE é um fator que tem o quarto maior impacto no ambiente e nas alterações climáticas. É pior que a produção de alimentos e que a construção de habitações.